08/06/2015

Aleatoriedade: Vivendo fora do padrão e crítica social.

Percebo que hoje em dia temos as possibilidades de sermos quem quisermos.
Podemos transitar em diversas culturas, várias ideias podem ser postas em prática e temos a possibilidade de obter alegria e felicidade, em pequenas coisas no nosso cotidiano.

Logo, o assunto de hoje não deixa de ser um desabafo.
Bem, então deixe-me começar.

Ao longo da minha vida, fui definindo certos gostos, costumes e manias. Muitos deles estão incorporados no atual momento. Minhas inspirações, meus pensamentos, minhas atitudes e ações foram moldadas com o tempo, novas peças foram incorporadas a uma máquina, que chamarei de eu.


Diversas perguntas de pessoas distintas me fazem pensar no que realmente sou ou gosto. Bom, por que eu não posso ser um pandemônio? Uma vez que me mantenho sob o contato de diversas vontades (minhas, claro!). Sinto que deveria ser mais clara, ok. 


Tenho minhas bizarrices. Que começam desde não querer me arrumar hoje, mas amanhã sairei na rua feito um travesti. Vai do momento. Gosto desse meu hábito absurdo de entrar na sala toda vampira gótica trevosa, mas têm vezes que só quero ficar de cara lavada em qualquer canto.

Desde criança mexia nas maquiagens da minha mãe. E ficava parecendo um borrão. Mas com o tempo, fui mudando. Minha vida eclética de ser me mantém MUITO feliz e pronto.

Se quiser uma conversa sobre qualquer assunto (que eu tenha conhecimento) tudo bem. Puxa uma cadeira e fique numa boa. Comente, fale e critique. Diga o que quiser. Respeito a opinião e o direito de qualquer pessoa. E espero que um dia mais pessoas se abram, digam em alto e bom tom de quem gosta ou não, sua opção sexual, seus desejos e sonhos sem que ninguém venha e os julguem da "forma que acharem melhor".


Tanta religião no mundo, mas ainda têm guerra, violência e bandidagem correndo solta, malandro. Não vi esse povo, que passa a vida azucrinando e metendo o bedelho nas opções de cada um, se levantando pra pedir que todo esse caos mundial (ou nacional) se encerre. É tão difícil? Mas é fácil reclamar do chefe, do trabalho e da vida do que levantar a bunda da cadeira e fazer algo.


Por "muito" tempo resolvi me manter quieta sobre essas notícias cheias de polêmica e ibope. MAS não dá pra deixar as pessoas falando o que quiserem por eu, quando posso opinar.

Gostaria muito de encontrar mais críticas construtivas nas redes socias. No entanto, são muito escassas. 

Aguardo os comentários que podem surgir e espero manter um diálogo construtivo com quem estiver disposto. Só peço que os xingamentos e afins sejam guardados para si mesmo. Não tenho paciência pra tanta estupidez. Infelizmente. :3


23/03/2015

Anexada

E que minha poesia não me mate, nem minhas inspirações me escondam.
Que meu personagem se desfaça.
Depois do dó e antes do si.
No meio do começo. No término da continuação.
No andar da parada.
Na inércia dos meus passos.
Pois que saia o paradóxo.
E não entretenha minha solidão.
Que me veja o reconhecimento que há tempos fugiu na imensidão.
O sorriso do sorrateiro e a falsidade sem freio.
Que o mundo me deixe o mais vã que puder.
Mas me mantenha menos vil e desmedida.
Queria eu desbravar teus medos.
Sambar no desespero e sorrir dos pesadelos.
Mas no momento fica a indignação de ser a velha covarde de sempre.
A mais louca e despreparada.
A mais indigna e pesarosa que o pesar já acolheu.
A mais rasa que a poça d'água.
Porém a mais densa e trivial das mulheres.
E se até agora o texto não teve nexo.
Não era pra ter.
Pois até onde sei, sem nexo serei.

14/08/2014

"Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo." - Cazuza

Com tantos receios, medos, traumas e tudo sem nenhuma anestesia.
Ser tudo mais dolorido do que colorido. É uma característica muito forte da vida.
Procuramos e quanto mais o fazemos mais nos afundamos numa cova profunda sem começo e sem fim.
Sou e somos. Era e éramos. Não seremos mais os antigos que costumávamos ser.
Mudamos tanto que nos misturamos em uma poção cheia de cores e sensações. Sem nos darmos conta de que o que fomos um dia, nunca mais vamos ser de volta...
Chorar? Quem disse que adianta?!
Continuamos a nos deprimir, ficamos céticos e indomados. Mal educados e sem síntese.
Somos rasos e profundos. Marcados e feridos. À ferro e fogo. Feito o gado que fica no pasto.
Olhamos e não enxergamos. Ouvimos e nem ligamos. Rimos e depois caímos em prantos do amanhecer ao anoitecer.
E o que falar do amor quando o mesmo que um dia nos foi dado, foi tirado. E hoje ficamos com a dúvida e o ceticismo na cabeça e no coração.
A ingratidão? Que nada, somente o cansaço de recomeçar algo novamente que chega a ser tão duvidoso quanto a certeza da morte.
Cadê as amarras e a mordaça? Estão aqui. Atadas. Correntes também? Quem disse que não? Aqui em meu tornozelo. Com todo esse medo de amar acabamos nos blindando e nos encarceirando para não sofrermos o mesmo amargor da traição, da raiva e/ou do abandono.
Quem sabe um dia criarei coragem e chamarei alguém para me libertar. Mas creio que esse dia está distante, assim como a esperança em confiar em um outro alguém.



Ana Y. Freitas


21/07/2014

Quando se pensa no futuro...

Se pegar pensando no futuro é tão comum e raro ao mesmo tempo. Buscando respostas nas dúvidas. Na medida em que me respondo, mais me pergunto. E o que fazer desses meus pensamentos confusos e tão óbvios? Deveria escrever? Cantar?! Não sei, só sei que me inspira a escrever tanta coisa quando somente 1% do que penso, escrevo.
Escrever, digitar! A reflexão passa a ser eterna e infinda. Não queria saber de tantas coisas, mas cresci e vi. E o que não vejo, verei um dia. Coisas triviais... O que mais precisamos saber pra termos paz?! O que é Paz, afinal?!
E o amor? Algo que machuca se não soubermos manuseá-lo bem... Que dó eu tenho do eterno apaixonado. Porque um dia fui assim e me arrependerei até o fim de ter amado. Apesar de o amor querer ser a paz e a luxúria ao mesmo tempo. Eu sei que um dia ele será ameno e mais concreto. Ou então mais calmo, menos neurótico e tampouco erótico.
A vida é uma dúvida, não se sabe muito dela. Ela é mutante, ora malígna ora bendita. Afinal, o que será bem e mal? Querer saber o que significa nunca é de praxe! Infelizmente, nem sabemos se a felicidade é boa, mas sabemos que é refrescante e agradável. Ó vida ingrata que nos confunde a todo o instante.
Quisera eu saber o que significa a mais plena amizade, será que é o mais pleno respeito e a mais plena admiração? Quando minha bondade e maldade existem? Será que sei quando elas surgem e resurgem? E que nunca me machucarão e nem me afastarão de quem realmente é necessário?!


E a necessidade é só a fome, a saudade ou a verdade? Mesmo assim, o que significam todas essas palavras? São verdadeiras ou míticas? São profundas ou superficiais? Que medo! Que ódio... Nenhuma dessas perguntas sei responder sem o romantismo. O romantismo e o drama deixariam qualquer palavra dessas com um significado emocionante e intenso. Mas queria a resposta para elas com a razão e a sensibilidade inclusas nelas. Queria sangrar com um gozo ameno e esplendoroso. Talvez assim, a sabedoria trazendo a resposta para tudo e com muito pouco. Com humildade e respeito; inteligência e caráter; idoneidade e esperança. Para que o Sol volte a raiar mais lindo e majestoso, e que logo após, o mundo se aconchegue nesses raios sábios e acalorados, encontrando forças para continuarmos a viver nesse nosso mundinho eterno e pequeno que chamamos de futuro.

Ana Y. Freitas

12/02/2014

Gostos, passado, música e educação...

Minha infância foi cantando Mamonas Assassinas!!!! :3
Sabia todas as letras, imitava, brincava!!! Ahhhh infância!!! Muitas vezes fico muito chateada por que conforme o tempo vai passando os músicos bons vão morrendo e os que surgem só cantam merdas e atrocidades.

Vejo nego criticando gosto musical de fulano e ciclano. (Hauhau essa cultura do ódio tá muito forte ultimamente).
Mas, uma coisa que sempre pensei... e penso super certo, é que não é o que o cara escuta que o torna um merda, mas sim o que ele faz!
Acho que saber de quem ser fã é prioridade, tá que muitos músicos são viciados, malucões e etc. Mas é o preço que se paga com a fama. X.x

(Ah, guria, vai com calma aí!)

Porém, no entanto, todavia, muitos deles cantavam coisas que faziam sentido. Coisas que tentavam aprender com o passado, mudam o presente e vão modelando o futuro.

Pois eu prefiro o bom humor, os clássicos, os úteis e os bons inúteis! ^^ Também preferia os rebeldes sem causa por causa do som, mas, escutá-los não me faz um retardado agressivo, o que te faz ser assim, é você mesmo.

Saber direcionar tua vida já é contigo. A música inspira? Sim, e muito!! Música é algo lindo demais, independente do estilo.
Acredito que muito artista (de verdade, por favor!) deve pensar: "Não me defenda, defenda a minha música!".

Por que a gente tá cansado de saber que erramos, e erramos muito feio. Mas quando é a música, tentam ser decentes!
Hoje todo mundo está ligado nas redes sociais, acho que nas rádios nem tanto. E a quantidade de lixo é imensa. Não só na música, mas na TV, na internet e em todos os lugares!

 Quer ouvir algo bom?? Pergunte de quem está perto de você, peça indicações do(a) seu(sua) irmão/ irmã mais velho(a), seus pais e etc. Leia coisas úteis. Comece um blog, mude, se inspire. Ao invés de perder tempo “criticando“ os outros, se critique, cresça. Se não gosta, faça críticas construtivas, e não xingue, isso não é criticar, é ofender.

Pratique um esporte, converse mais com sua família e amigos! Faça amizades que você tem certeza que durará pra sempre! :3

Realmente espero ter ajudado, esclarecido e até ensinado alguma coisa pra você que estava com algum problema em encontrar os seus gostos e etc. ^^ Até por que hoje o post foi mais como um desabafo seguido de dicas pra você ser mais interessado e educado em relação a gostos alheios!! Alguma dúvida, sugestão deixa aqui embaixo, que eu leio e respondo!! ^^
 
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